segunda-feira, 12 de abril de 2010

Óscar "Mão Santa"

O brasileiro Oscar Schmidt concorrerá a uma vaga no Hall da Fama do basquete. O “Mão Santa” foi selecionado para integrar a primeira lista de candidatos à honraria, que será concedida no corrente ano 2010. Nada mais justo para o maior jogador de basquete que o Brasil conheceu. Até hoje Óscar é idolatrado pelos americanos, tudo devido à memorável final dos Jogos Pan-Americanos de 1987 contra os Estados Unidos, quando ele simplesmente calou o Ginásio de Indianápolis com uma actuação extraordinária.

O "Mão Santa" marcou 46 pontos naquela final, ganhando o respeito do país rei da modalidade. O brasileiro é também o maior lançador da história, com 49.737 pontos marcados.
Óscar concorrerá com algumas lendas do basquetebol norte-americano. Os favoritos são Karl Malone e Scottie Pippen, que brilharam na NBA nos anos 90. Dennis Rodman e Mark Jackson também aparecem entre os cotados. A última selecção para o Hall da Fama privilegiou jogadores que brilharam na década de 90. Foram seleccionados em 2009 Michael Jordan, David Robinson e John Stockton.

Os vencedores serão escolhidos entre os finalistas, durante o corrente mês de Abril de 2010.
Óscar Daniel Bezerra Schmidt nasceu em Natal (RN) em 16 de Fevereiro de 1958. Tem 2,05m de altura e jogou por Palmeiras (SP), Sírio (SP), Indesit Caserta (ITA), Pavia (ITA), Valladolid (ESP), Corinthians (SP), Banco Bandeirantes (SP), Microcamp/ Mackenzie (SP) e Flamengo (RJ), sempre com a número 14 nas costas. Entre os principais títulos estão o tricampeonato Mundial de Clubes (1979), campeão Sul-americano (1979), tricampeão brasileiro (1977, 79 e 96) e campeão da Taça de Itália (1988).

Nenhum jogador de basquetebol no mundo fez tantos pontos quanto Oscar Schmidt. Em 25 anos actuando como profissional em clubes do Brasil, da Itália e da Espanha, além da Selecção Brasileira, contabilizou 49.737 pontos.

Óscar é o maior lançador do Campeonato Brasileiro e das Olimpíadas. Em cinco aparições nos Jogos Olímpicos, anotou 1.093 pontos.

Estes números justificam o apelido de “Mão Santa”. Para Óscar, no entanto, essa santidade é resultado de uma exaustiva rotina de treinamentos.

Após as actividades diárias com o técnico e os colegas da equipa, ele fazia mais mil lançamentos e, diz o jogador, só terminava a série quando acertava 20 lançamentos de três consecutivos.

Sem comentários: